A Mulher Fatal

A Mulher Fatal

Linda, sexy e poderosa, a Mulher Fatal sempre ocupou um lugar de destaque na galeria dos estereótipos, ainda que sua elaboração seja alvo de críticas por conta da objetificação da imagem feminina. Não obstante, a característica marcante desta representação consiste em um comportamento sedutor que resulta no completo domínio dos personagens masculinos que a cercam. Mesmo maltratados e humilhados, os homens continuam fascinados pelo aspecto misterioso, magnético e sensual da personalidade da Mulher Fatal.

De fato, a Mulher Fatal pode servir como objeto de desejo para outros estereótipos, tais como o Nerd Introvertido e até mesmo o Pai de Família ou o Profissional Exemplar. No entanto, nestes casos, é a Mulher Fatal que assume a condição de sujeito da relação, deixando para seus admiradores o papel desconfortável de objeto descartável ou vítima das circunstâncias.

Ainda que representada em formas delicadas e sensíveis, a aparente fragilidade da Mulher Fatal é apenas uma isca ou disfarce. Sempre dotada de muita inteligência e astúcia, ela costuma conduzir suas ações como uma dama no tabuleiro de xadrez, observando com paciência os movimentos de peões, cavalos, bispos e torres, até conseguir o xeque-mate.

Devido aos seus muitos talentos e qualidades, a Mulher Fatal pode integrar clichês coletivos como o Policial Bom e o Policial Mau, a Super Equipe e a Dupla Improvável, entre outros, mas sempre mantendo a independência necessária para garantir sua plena liberdade.

Exemplos:

Natasha Romanoff (Os Vingadores)

Jane Smith (Sr. & Sra. Smith)

Catherine Tramell (Instinto Selvagem)

Laure Ash (Femme Fatale)

Audrey Horne (Twin Peaks)

Jessica Rabbit (Uma Cilada para Roger Rabbit)

Marcial Renato

Marcial Renato

Marido da Karin, a mulher mais bonita que já conheci na vida, pai da Ravena (super poderosa), do Henzo (a pronúncia é "Renzo", como o lutador) e da Laura (de olhos verdes). Filho da Alzira, a mulher mais forte do mundo, e do Paulo Roberto, o cara mais maneiro de todos os tempos. Já trabalhei como produtor de TV, Cinema e Internet, fui professor de Comunicação Social e hoje sou servidor de carreira da Agência Nacional do Cinema (ANCINE). Tenho um mestrado em Literatura e graduação em Publicidade e Propaganda, ambos na UFRJ. Em 2012, escrevi, produzi e dirigi o longa-metragem "Dia de Preto", com Daniel Mattos e Marcos Felipe Delfino, premiado em diversos festivais no Brasil e no mundo. Também sou autor dos livros "Rituais de Casamento", de 2015, junto com a Karin, e "Asgaehart: as invasões bárbaras", lançado em 2018. Duas vezes por ano jogo na lateral direita do time dos nascidos na década de 70 do Vale do Rio Grande (7X). Também gosto de pegar onda no verão, e nas horas vagas escrevo aqui no site da Maxie.

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