O Jovem Rebelde
O Jovem Rebelde é um dos mais velhos estereótipos utilizados em obras audiovisuais. Desde sempre, a juventude é associada a uma fase da vida em que o desafio e a irreverência têm muita importância na formação da personalidade. No Cinema e na TV, muitos jovens são representados com base nesse estereótipo contestador e ousado, rebelde por natureza, disposto a tudo para superar os limites estabelecidos.
Para a correta identificação do estereótipo, é preciso que esteja bem claro que o personagem em questão se posiciona contra algo. Ainda que o objeto da revolta não esteja bem delineado, o mais significante é a revolta em si, o sentimento de que a atitude contestadora tem mais importância do que o conteúdo repudiado. Aliás, o Jovem Rebelde nem precisa ser jovem, efetivamente, desde que a rebeldia seja o seu traço mais característico.
Por conta de seu comportamento irrequieto, galante, competitivo e voluntarioso, o Jovem Rebelde tem muitas chances de se tornar um ícone de gerações inteiras. Assim como a idade, não há limitações relativas à época, classe social ou contexto cultural para a construção do estereótipo, que pode demonstrar todo seu inconformismo nas mais diversas situações de opressão real ou simples incômodo.
De forma geral, o Jovem Rebelde atua sozinho, mas também pode ser incluído em uma Dupla Improvável, em uma Turma de Desajustados e até mesmo em composições modernas do Policial Bom e Policial Mau, geralmente assumindo o papel mais reativo neste clichê.
Exemplos:
John Bender (O Clube dos Cinco)
Billy Hargrove (Stranger Things)
Danny Zucko (Grease)
Ren McCormick (Footloose)
Rusty James (O Selvagem da Motocicleta)
Jim Stark (Juventude Transviada)