O Jovem Rebelde

O Jovem Rebelde

O Jovem Rebelde é um dos mais velhos estereótipos utilizados em obras audiovisuais. Desde sempre, a juventude é associada a uma fase da vida em que o desafio e a irreverência têm muita importância na formação da personalidade. No Cinema e na TV, muitos jovens são representados com base nesse estereótipo contestador e ousado, rebelde por natureza, disposto a tudo para superar os limites estabelecidos.

Para a correta identificação do estereótipo, é preciso que esteja bem claro que o personagem em questão se posiciona contra algo. Ainda que o objeto da revolta não esteja bem delineado, o mais significante é a revolta em si, o sentimento de que a atitude contestadora tem mais importância do que o conteúdo repudiado. Aliás, o Jovem Rebelde nem precisa ser jovem, efetivamente, desde que a rebeldia seja o seu traço mais característico.

Por conta de seu comportamento irrequieto, galante, competitivo e voluntarioso, o Jovem Rebelde tem muitas chances de se tornar um ícone de gerações inteiras. Assim como a idade, não há limitações relativas à época, classe social ou contexto cultural para a construção do estereótipo, que pode demonstrar todo seu inconformismo nas mais diversas situações de opressão real ou simples incômodo.

De forma geral, o Jovem Rebelde atua sozinho, mas também pode ser incluído em uma Dupla Improvável, em uma Turma de Desajustados e até mesmo em composições modernas do Policial Bom e Policial Mau, geralmente assumindo o papel mais reativo neste clichê.

Exemplos:

John Bender (O Clube dos Cinco)

Billy Hargrove (Stranger Things)

Danny Zucko (Grease)

Ren McCormick (Footloose)

Rusty James (O Selvagem da Motocicleta)

Jim Stark (Juventude Transviada)

Marcial Renato

Marcial Renato

Marido da Karin, a mulher mais bonita que já conheci na vida, pai da Ravena (super poderosa), do Henzo (a pronúncia é "Renzo", como o lutador) e da Laura (de olhos verdes). Filho da Alzira, a mulher mais forte do mundo, e do Paulo Roberto, o cara mais maneiro de todos os tempos. Já trabalhei como produtor de TV, Cinema e Internet, fui professor de Comunicação Social e hoje sou servidor de carreira da Agência Nacional do Cinema (ANCINE). Tenho um mestrado em Literatura e graduação em Publicidade e Propaganda, ambos na UFRJ. Em 2012, escrevi, produzi e dirigi o longa-metragem "Dia de Preto", com Daniel Mattos e Marcos Felipe Delfino, premiado em diversos festivais no Brasil e no mundo. Também sou autor dos livros "Rituais de Casamento", de 2015, junto com a Karin, e "Asgaehart: as invasões bárbaras", lançado em 2018. Duas vezes por ano jogo na lateral direita do time dos nascidos na década de 70 do Vale do Rio Grande (7X). Também gosto de pegar onda no verão, e nas horas vagas escrevo aqui no site da Maxie.

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