2. Sihala
A vila ao sul chamava-se Sihala e ficava junto ao mar, em uma costa sinuosa de águas transparentes e salgadas em que se via da beira da praia os cardumes a nadar. Não havia um oásis próximo, mas em volta de Sihala havia arbustos e cactos que sobreviviam na maresia. Da mesma forma seus habitantes viviam com um único poço artesiano de água salobra. A conversa dos dois líderes tribais foi proveitosa. Uma aliança se forjou pela promessa de casamento entre seu filhos. Houve festa e, em pouco tempo, já se podia sentir uma nova vibração na aldeia.
A leste dali, o jovem Bahu adentrou, maravilhado, as ruínas de uma antiga cidade, feita da mesma pedra alaranjada das montanhas em volta de sua vila, mas tudo aquilo era demais para que ele sequer entendesse do que se tratava. Bahu imaginou que tal cidade teria crescido em volta daquele oásis, da mesma forma que Lim vivia das águas de seu oásis. O que poderia ter levado uma cidade como aquela a ser abandonada?
Em Lim, o cavaleiro Dozo, braço direito de Jiam, foi chamado pela esposa de Jiam, preocupada com a partida do filho na calada da noite. Dozo decidiu procurá-lo, pois julgava-se responsável por ter deixado o inexperiente jovem partir.
Antes: 1. As ruínas de Lim
Depois: 3. Nômades