Daisy Jones & the Six

Daisy Jones & the Six

O 7º livro lido em 2023, Daisy Jones & the Six, conquistou seu espaço aqui na Maxie Indica talvez por circunstâncias que ultrapassam seus méritos artísticos. Não, não seria justo colocar dessa forma. Digamos que seus méritos artísticos combinados à minha ignorância conspiraram para eu ter achado o romance tão prazeroso.

A primeira vez que o livro chamou minha atenção foi quando o Rafael Prata ( @rprata27 ) fez um post sobre ele no seu canal Pela Capa ( @pela.capa ) (YouTube). Acabei não o colocando imediatamente na minha lista de leitura, mas ele ficou aqui no meu inconsciente literário até que, ouvindo coisas aleatórias no Spotify, começou a tocar uma música da banda.

Aí minha filha comentou, “Ué? Mas essa banda existe mesmo?? Achava que o livro fosse ficção…”

Então eu resolvi comprar e comecei a ler o livro imediatamente. Bom, eu nunca tinha ouvido falar na banda, mas, pô, claro que era real. O livro é um “documentário”, uma edição de entrevistas feitas com os membros da banda e de pessoas próximas ou diretamente ligadas a ela.

E que história eles tinham para contar! Situações para lá de engraçadas e emocionantes. Meia dúzia de moleques (depois 7 com a Daisy) que nasceram com talento e, principalmente, sorte para atingir o estrelato.

Tudo que eu queria ser com 15 anos de idade!!

Eu fiquei tão empolgado com os relatos dos integrantes da banda que comecei a procurar para ouvir no Spotify cada uma das músicas que eles mencionavam ao longo da história. Mas não encontrava nenhuma. Será que era porque eram velhas (década de 1960) e não estariam licenciadas para a plataforma?

Se não tem no Spotify, deve ter alguma coisa garimpada e postada para o YouTube. Mas também não.

Alguma coisa de errado não estava certo…

Então resolvi pesquisar pela banda no Google e…. tã tã tã tã!! Ela não existe… 🙂

A história é pura ficção. Se o Kindle não abrisse todo livro novo diretamente no capítulo 1, talvez eu tivesse lido o ‘disclaimer’ inicial: “Daisy Jones & The Six is a work of fiction.”

A essa altura eu já estava quase na metade do livro e confesso que fiquei um pouco frustrado ao saber que aqueles personagens não existiam de verdade. Poxa, eu já estava tão envolvido com eles…

Mas passado o choque da realidade, a leitura voltou a ser bastante prazerosa e o livro foi terminado em menos de uma semana.

Uma genuína história de (pouco) Sexo, Drogas & Rock ‘n’ Roll.

Agora vamos conferir se a adaptação da Amazon ficou à altura.

Marcos Felipe Delfino

Marcos Felipe Delfino

Nascido em 1975, Marcos Felipe, também conhecido como Marquinho, ou Marquito, ou Kinets, já tentou ser músico, fotógrafo e cineasta entre outras frustrações. Hoje é servidor público.

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