GRIS
Gris não é apenas um jogo.
Aliás, para quem está mais acostumado com jogos triple A de ação, tiro, corrida e afins, Gris quase nem mesmo é um jogo. Com seus controles mega simples e um delicado mundo que desabrocha sob nosso olhar, Gris é uma experiência sensorial plácida e emotiva.
Embalado por uma comovente e sofisticada trilha sonora que ganhou coraçãozinho em minha lista no Spotify, Gris é uma menina que, sem explicação óbvia para o jogador, perde sua voz e se vê em um mundo incolor no qual ela parece não ter mais forças para seguir em frente.
É dentro desse contexto sutil e sensível que o jogo trata de temas difíceis como perda, dor, tristeza e depressão. Apesar disso, Gris é uma experiência incrivelmente agradável e totalmente revigorante e é justamente dentro dessa aparente contradição que Gris torna-se tão especial.
Se você conhece Journey, Gris bebe da mesma fonte. Mas é muito, muito melhor.
Gris não é apenas um jogo. É uma obra de arte.